Mulher-Hulk de Tatiana Maslany compensa problemas de CGI com comédia

Mulher-Hulk: Defensora de Herói já surgiu sofrendo com dois problemas. Um de brincadeira e outro sério. O primeiro é a ausência da influencer Gracyanne Barbosa no papel principal. O segundo foi o impacto negativo dos efeitos visuais da produção. Mas (zoeira ou não) as duas questões não comprometem a diversão que a nova comédia da Marvel/Disney+ garante.

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Mesmo que os efeitos visuais deixem a desejar, Mulher-Hulk tem um roteiro que abraça a ideia de ter uma advogada chamada Jennifer Walters que de repente vira uma heroína gigante, verde e superforte. E, o forte dessa produção, é justamente não se levar a sério.

Mesmo que seja uma comédia, Mulher-Hulk traz um humor mais maduro do que o que era apresentado antes no MCU: sai as piadinhas autorreferências e entram falas sobre problemas importantes, como machismo e a posição das mulheres no mercado de trabalho. Tal qual os quadrinhos, a quebra da quarta parede à la Fleabag é um recurso bem usado e que arranca risadas.

SHE-HULK: ATTORNEY AT LAW

Mark Ruffalo volta como Hulk no seriado Marvel/Divulgação

SHE-HULK: ATTORNEY AT LAW

Tatiana Maslany como Jennifer Walters, personagem que vira a Mulher-Hulk Marvel/Divulgação

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SHE-HULK: ATTORNEY AT LAW

Mulher-Hulk estreia nesta quinta-feira (18/8) Marvel/Divulgação

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Novo Demolidor

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Mulher-Hulk também cresce nos cameos, aquelas aparições surpresas de outros personagens. Um deles é Wong (Benedict Wong), que, como a própria Jennifer diz: “Garante uma semana de debate no Twitter”. Mas há outros, como o Abominável, o próprio Hulk e o Demolidor – oferecendo pistas sobre o personagem ex-Netflix.

Com um roteiro que aborda uma comédia razoalvemente nova para o universo da Marvel, Mulher-Hulk traz um refresco, aumentado pelo inegável carisma de Tatiana Maslany – mas, como ocorre com produções de protagonistas femininas no MCU, pode enfrentar uma chuva de hate.

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Mulher-Hulk cumpre seu papel como comédia ao divertir. E por isso se torna um acerto.

Avaliação: Bom