Assassina de Daniela Perez teve direito a esquecimento negado pelo STJ

Pacto Brutal, nova série documental da HBO, que revisita os acontecimentos relacionados à morte de Daniella Perez, tem instigado a curiosidade do público sobre o caso e seus personagens — entre eles Paula Thomaz.
Condenada a 18 anos e seis meses de prisão por ser considerada cúmplice de Guilherme de Pádua, ela passou seis anos presa e recebeu a liberdade condicional em 1999. Formada em direito durante a prisão, casou com um advogado e, hoje, assina como Paula Nogueira Peixoto. Em 2013, ela recorreu ao Superior Tribunal de Justiça para não ser mais ligada ao passado sombrio, com base no direito ao esquecimento.
O objetivo de Paula era impedir uma publicação da Istoé sobre a vida dela em liberdade. A 3ª Turma do STJ, contudo, negou o pedido. O relator do caso, ministro Ricardo Villas Bôas alegou que seria o “apagamento de trecho significativo não só da história de crimes famosos que compõem a memória coletiva, mas também de ocultação de fato marcante para a evolução legislativa mencionada”.
Na ocasião, o magistrado também ponderou que não pode haver a ocultação de fatos marcantes para a evolução legislativa dessa questão do direito ao esquecimento.

Gloria Perez Foto: HBO Max/Reprodução

A autora e a filha, assassinada em 1992 Instagram/Reprodução
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A atriz completaria 50 anos em 2020 Reprodução

Julgamento de Paula Thomaz, ex-esposa do ator Guilherme de Pádua, no Rio de Janeiro. Paula e Guilherme foram condenados pelo assassinato da atriz Daniella Perez (filha da escritora Glória Perez), colega de elenco do ator na novela "De Corpo e Alma" RAIMUNDO VALENTIM/ESTADÃO CONTEÚDO
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Ela está em liberdade desde 1999 TASSO MARCELO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:85564

Paula Thomaz Reprodução
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