Rússia proíbe entrada de 29 americanos, incluindo Mark Zuckerberg

Moscou ampliou a lista de cidadãos dos Estados Unidos proibidos de entrar na Rússia para incluir 29 americanos, entre funcionários do governo, empresários, especialistas e jornalistas. Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, a “lista de parada” inclui o cofundador da Meta, Mark Zuckerberg, e a vice-presidente Kamala Harris.
De acordo com a agência de notícias Interfax, o marido de Harris, Douglas Emhoff, e o presidente do Bank of America, Brian Moynihan também integram a lista. Outros nomes são: a primeira secretária de Defesa, Kathleen Hicks; o vice-presidente do Estado-Maior Conjunto, Christopher Grady; e o porta-voz do Departamento de Defesa, John Kirby.

Como resposta à invasão russa na Ucrânia, algumas empresas anunciaram a suspensão das atividades no território governado por Putin Getty Images

No total, mais de 300 grandes marcas com presença significativa no país anunciaram o boicote, de acordo com um inventário atualizado da Universidade de Yale. Cerca de 30 multinacionais ainda estão na Rússia Getty Images

Apple: a marca anunciou a suspensão da venda de Iphones. Aplicativos como Apple Pay e outros serviços foram limitados. Os usuários ainda conseguem acesso à loja online, porém os aparelhos e acessórios não estão disponíveis para entrega Getty Images

Nike: a empresa esportiva fechou temporariamente todas as lojas físicas espalhadas pelo país. As mercadorias também ficaram indisponíveis pelo site e aplicativo da marca Getty Images

McDonald’s: a gigante do fast food suspendeu as atividades dos 850 restaurantes na Rússia. Porém, segundo o representante da empresa, os 62 mil funcionários no país continuarão recebendo salário Getty Images

Mastercard, Visa e American Express: as operadoras de cartão de crédito também suspenderam as atividades no país. As empresas já tinham travado parte das operações, bloqueando instituições financeiras russas, mas decidiram expandir as retaliações Getty Images

Coca-Cola: quem também cortou laços temporariamente com a Rússia foi a empresa norte-americana. "Continuaremos monitorando e avaliando a situação à medida que ela evolui", informou a gigante dos refrigerantes em comunicado, sem dar detalhes de suas atividades exatas Getty Images

Starbucks: a cafeteria anunciou o fechamento temporário de seus 130 cafés, de propriedade de um conglomerado do Kuwait. O grupo comunicou que vai continuar dando suporte aos quase 2 mil parceiros que dependem da empresa para sobreviver Getty Images

Airbnb: a plataforma de hospedagem suspendeu as operações na Rússia e Bielorrússia. Isto significa que não é possível fazer novas reservas para estadias e os hóspedes em ambos os países não podem fazer reservas em nenhum lugar do mundo Getty Images

Renault: a empresa francesa de automóveis interrompeu a exportação de veículos e as outras operações realizadas em território russo temporariamente. Devido a mudança nas rotas logísticas, a fabricante interrompeu os serviços em uma das montadoras de carro Getty Images

Shell: a marca do ramo de petróleo disse que deixaria sua joint venture com a estatal Gazprom e encerraria o seu envolvimento no oleoduto Nord Stream 2, agora suspenso, construído para transportar gás natural para a Alemanha Getty Images

Meta: a empresa que administra o Facebook, Instagram e WhatsApp restringiu o acesso dos usuários russos. Segundo comunicado do conglomerado, ucranianos poderão ainda bloquear suas contas por segurança Getty Images

Mondelez: a marca de alimentos também fechou suas fábricas no país. A empresa fabrica marcas locais, como biscoitos Jubilee e chocolate Korona e é conhecida por vender Oreo, chocolates como Milka, chicletes e balas da região Getty Images
0A lista de paradas também inclui a esposa do secretário de Estado Antony Blinken, Evan Ryan; a esposa do conselheiro de segurança nacional Jake Sullivan, Margaret Goodlander; e o marido da vice-secretária de Estado Victoria Nuland, Robert Kagan.
Além disso, vários executivos de empresas industriais e de defesa dos EUA estão na lista: Kathy Warden (Northrop Grumman Corporation), Phebe Novakovic (General Dynamics), Michael Petters (Huntington Ingalls Industries), William Brown (L3Harris Technologies), Wahid Nawabi ( AeroVironment), Roger Krone (Leidos), Horacio Rozanski (Booz Allen Hamilton), Eileen Drake (Aerojet Rocketdyne).
E há mais: o diretor do Mitchell Institute for Aerospace Studies, David Deptula; o CEO do LinkedIn, Ryan Roslansky; o apresentador da ABC George Stephanopoulos; a analista da CNN Bianna Golodryga; o vice-diretor do Centro Scowcroft para Estratégia e Segurança, Matthew Kroenig; e os especialistas do Woodrow Wilson Center, David Ignatius, Eddy Acevedo e Kevin Rothrock (este último também é o editor-chefe da edição em inglês da Meduza, um meio de comunicação designado como agente estrangeiro na Rússia).
Esses americanos estão proibidos de entrar na Rússia indefinidamente. O governo russo disse que a lista é uma resposta às “ações hostis” das autoridades dos Estados Unidos contra o país.