Vídeo. Russos fazem procissão contra invasão à Ucrânia: “Não à guerra”

Moradores de Novosibirsk, na Sibéria (Rússia), realizaram uma caminhada em que pedem o cessar fogo do país a territórios ucranianos. O ato foi compartilhado nas redes sociais por Sergey Boyko, membro do conselho municipal da cidade.
As imagens mostram a procissão de um grupo de moradores da capital da província de Novosibirsk, que gritam: “Não à guerra!”.
Assista:
В Новосибирске шествие. Скандируют: “Нет войне!” pic.twitter.com/ou5bwTnI9P
— Сергей Бойко (@_sergey_boyko) February 24, 2022
Em outras cidades do país também foram registrados atos contrários aos ataques russos. Manifestantes chegaram a ser presos pelos protestos.
No centro de Moscou, antes de intervir, policiais citaram a pandemia de Covid-19 para pedir o fim da aglomeração.
Polícia russa prende manifestantes que criticavam a invasão à Ucrânia.
Protesto acontecia no centro de Moscou. Antes de intervir, policiais citaram a pandemia de Covid-19 para pedir fim da aglomeração. pic.twitter.com/5oluEXc4ir
— Metrópoles (@Metropoles) February 24, 2022
Ataques
A manifestação é uma reação dos russos à invasão orquestrada pelo país em regiões da Ucrânia durante a madrugada desta quinta-feira (24/2), horário de Brasília. Logo em seguida aos ataques, as sirenes da capital Kiev começaram a tocar. O som alertou a população sobre um possível ataque aéreo. O aeroporto da cidade foi esvaziado e teve os voos suspensos.
Na Ucrânia, há registros de ataques vindos da Bielorrússia e Crimeia, região anexada pela Rússia. Militares ucranianos afirmam ter abatido cinco aviões russos, além de um helicóptero, na região de Luhansk, um dos dois territórios separatistas da Ucrânia.
Putin alertou para que nenhum outro país interfira na ofensiva russa na região separatista da Ucrânia. “Quem tentar interferir ou criar ameaças para o nosso país e nosso povo deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história.” Na manhã desta quinta, uma segunda onda de mísseis teria atingido a Ucrânia. O govern