Eurodeputados dizem que Bolsonaro é “perigo à humanidade”

Em debate nesta quinta-feira (29/4), membros do Parlamento Europeu voltaram a fazer críticas ao Brasil pela gestão da pandemia da Covid-19 e eurodeputados defenderam investigação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Segundo reportagem do jornalista Jamil Chade, do portal Uol, deputados de países da Europa expressaram preocupação com a situação enfrentada pelo Brasil.
Anna Cavazzini, deputada alemã do Partido Verde, ressaltou que o país tem quase 400 mil mortes pelo novo coronavírus e responsabilizou Bolsonaro pelo resultado, citando a negação à ciência.
“São quase 400 mil mortos no Brasil. É uma tragédia provocada por decisões políticas deliberadas. Para nenhum governo foi fácil. Mas tentar uma coisa, recusar é outra”, disse.
De acordo com Cavazzini, desde o começo da crise, “Bolsonaro se recusou a tomar decisões e rejeitou medidas cientificamente comprovadas. Ele reduziu a importância da pandemia, se opôs à vacinação e tentou ações em tribunas contra lockdown”.
Miguel Urban Crespo, eurodeputado espanhol, afirmou que a situação “dramática” do Brasil é resultado da “gestão criminosa de Bolsonaro”. “No lugar de declarar guerra ao vírus, ele declarou guerra à ciência, à medicina e à vida. As mortes seriam evitadas. Sua necropolítica e sua política da morte constitui um crime contra a humanidade que deve ser investigado”, defendeu.
“Hoje, Bolsonaro é um perigoso para o mundo todo e o povo brasileiro não merece”, disse.
Para o espanhol Javi Lopez, Bolsonaro é “um risco para a vida dos brasileiros e para toda a humanidade”. “Estamos diante de um país que pode ser incubadora de novas cepas”, alertou.
A eurodeputada Katalina Cseh, da Hungria, repetiu diante do Parlamento as frases de Bolsonaro, em que pediu para que a população deixe de chorar. “Nunca deveríamos chegar a esse ponto. Presidente optou por ser parte do problema”, alertou.
Na mesma linha, a francesa Leila Chaibi disse que “a política criminosa de Jair Bolsonaro não é inocente. A tragédia aumenta”.

Presidente Jair Bolsonaro Reprodução Tv Record

Bolsonaro quando sofreu atentado, em 2018 Reprodução

Presidente e primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro, no dia da posse Presidência


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Alan Santos/PR
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